CARGA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Em outubro, a carga teve uma redução de 3% quando comparada a set/21.

Fonte ONS

Em outubro a carga do SIN realizou 5,0% abaixo do previsto de acordo com o Planejamento Mensal de Operações (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para novembro, as projeções são para que a carga se realize em 70.690 MWmédios, sendo 67.345 MWmédios na primeira semana e 72.516 MWmédios na última semana. Há também uma expectativa de queda no consumo na terceira semana de novembro devido ao feriado, reduzindo a carga para 70.013 MWmédios. Em relação ao consumo verificado em novembro de 2020, a expectativa é de um aumento de 1,4% da carga.

 

NÍVEIS DE ARMAZENAMENTO DO SIN

Fonte CCEE

Em setembro o nível de armazenamento dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou uma subida em relação a set/21, fechando em 25,2% da capacidade máxima do sistema. A expectativa é uma retomada dos níveis dos reservatórios.

Mesmo com a melhora das condições hidrológicas, espera-se um maior acionamento das térmicas para a manutenção do suprimento. e replecionamento dos reservatórios.

 

ENA

Fonte CCEE

A Energia Natural Afluente (ENA), que indica as vazões dos reservatórios hidrelétricos, em outubro performou acima do esperado, fechando o mês em 90% da média histórica (MLT. A previsão para novembro é de 92%.

 

PLD

Fonte CCEE

 

COMPORTAMENTO DO PREÇO

O CMO (Custo Marginal da Operação) é o balizador do PLD. Existem algumas poucas diferenças na metodologia de cálculo, mas a principal diferença é a existência de um piso e um teto regulatório para o PLD, que no ano de 2021 está em R$ 49,77 por MWh e R$ 583,83 por MWh, respectivamente.

 

Mesmo com a manutenção do despacho de usinas termelétricas, o CMO continua caindo. Na última semana de outubro, os quatro submercados estavam balizados em R$ 94,09 por MWh.

Fonte ONS

 

PROJEÇÃO DE PLD PARA PRÓXIMOS MESES POR SUBMERCADO

Fonte CCEE

Fonte CCEE

Fonte CCEE

Fonte CCEE

 

INDICATIVO DE PREÇOS

Fonte GRID Energia

Fonte GRID Energia

 

NOTÍCIAS DO SETOR ELÉTRICO

Bandeira tarifária para consumidores beneficiários da tarifa social será amarela em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (29/10) a bandeira tarifária amarela no mês de novembro para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. A bandeira, que indica condições menos favoráveis de geração de energia, equivale ao pagamento de R$ 1,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Neste momento, a bandeira amarela vale apenas para os consumidores com Tarifa Social. Para os demais consumidores de energia elétrica – excetuando-se os moradores de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (como os de Roraima e de áreas remotas), que não pagam bandeira tarifária –, a bandeira vigente no período será a de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Instituída pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada por meio da Medida Provisória nº 1.055/2021, a bandeira Escassez Hídrica visa a fortalecer o enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, o pior em 91 anos, que reduz a produção nas usinas hidrelétricas e aumenta o preço da energia. A bandeira Escassez Hídrica seguirá em vigor até abril de 2022.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica

Capacidade de geração de energia no Brasil supera os 180 GW

O Brasil ultrapassou neste sábado (30/10) os 180 gigawatts de potência para geração de energia elétrica, atesta a equipe de fiscalização da ANEEL. A entrada em operação comercial de 278,3 megawatts (MW) referentes ao complexo de usinas fotovoltaicas Alex, em Tabuleiro do Norte e Limoeiro do Norte/CE, foi a responsável por romper a marca.

Também no sábado, duas unidades geradoras de usinas eólicas foram liberadas para operação comercial, somando 8,4 MW. Os despachos de liberação foram publicados nesta quarta-feira (3/11) no Diário Oficial da União.

A energia solar teve outro patamar alcançado nos últimos dias: superou os 4 GW de potência instalada em usinas de geração centralizada no país. Somados aos 7,3 GW de potência instalada de geração distribuída, a fonte solar alcançou 11,3 GW de potência instalada. Do total de empreendimentos de geração em operação, 82,73% são movidos por fontes renováveis, sendo mais de 60% a partir de centrais geradoras hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas hidrelétricas. Outros 10,98% são provenientes de usinas eólicas.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica

Governo admite caducidade da MP 1055 e fim da Creg

Nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia após reunião da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética nesta sexta-feira, 5 de novembro, mostra que o governo já conta com o fim da vigência da Medida Provisória 1.055/2021, que instituiu a Creg. A MP vai perder a validade no próximo domingo, 7 de novembro, e com, ela, a câmara encarregada da gestão da atual crise hídrica também deixa de existir.

“Os temas então debatidos na Creg continuarão a ser avaliados permanentemente no âmbito do Governo Federal por meio das governanças já estabelecidas, com a continuidade da participação, articulação e decisão multissetorial, com os endereçamentos adequados às competências de cada órgão ou instituição”, afirma o ministério.

A nota do MME sobre os resultados do que deve ser a última reunião do colegiado lembra que a perda de validade da MP implica o encerramento dos trabalhos da Câmara. Destaca também a assertividade das decisões do colegiado para garantir a segurança e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica e a preservação dos usos da água, mesmo no cenário de escassez hídrica.

Fonte: Canal Energia

Em busca de resultados, P&D terá inovação como foco

Uma guinada nos programas de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico pretende focar na inovação como objetivo fundamental dos projetos desenvolvidos pelas empresas, que estarão voltados para a entrega de resultados práticos à sociedade. As alterações propostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica serão aplicadas já a partir de janeiro de 2023, depois de passar por consulta pública.

Dados da agência reguladora mostram que apenas 10,9% dos projetos desenvolvidos entre 2008 e 2020 alcançaram as últimas fases da cadeia de inovação e tiveram aplicação efetiva na indústria. A maior parte do portfólio hoje é composta por estudos de prateleira, com pouco avanço além da pesquisa básica e da pesquisa experimental.

“Estamos investindo muito em modelos teóricos”, afirmou o diretor Sandoval Feitosa nesta terça-feira, 3 de novembro. Feitosa destacou que há grande carência de inserção de produtos na cadeia de inovação, e em produtos e serviços onde há um risco maior os investimentos são menores.

Fonte: Canal Energia

Climatempo apresenta o boletim “La Niña a bordo: Qual o impacto no setor de energia?”

O El Niño Oscilação Sul (ENOS), fenômeno que se forma no Oceano Pacífico, é um fenômeno de grande importância para a Meteorologia por se tratar de um fenômeno de teleconexão, isto é, impacta as condições de tempo e clima em várias regiões do globo. O ENOS envolve a interação entre dois componentes: o oceano e a atmosfera. De acordo com o boletim, no último dia 14 de outubro, o Climate Prediction Center (CPC) confirmou que já estamos a bordo da fase fria do ENOS, a La Niña, e que esta persistirá para os próximos meses. Essa informação é importante para entender os impactos do fenômeno na qualidade do próximo período chuvoso (verão de 2022).

Depois de explicar como o fenômeno La Niña pode alterar a precipitação na América do Sul, a Climatempo destaca como o setor de energia pode ser afetado. Para a recuperação dos reservatórios, são necessárias estações chuvosas de qualidade, isto é, uma estação com alto volume de chuva bem distribuída temporal e espacialmente. Em uma fase de La Niña, a expectativa é que a geração hídrica no Sul do país seja afetada negativamente, principalmente em episódios canônicos, dada a possível redução da precipitação e, consequentemente, do abastecimento dos rios e reservatórios. Já nos episódios Modoki, espera-se que a geração hídrica seja afetada negativamente nas regiões Central e Sudeste do Brasil, podendo até afetar o padrão de convergência de umidade da região.

Fonte Canal Energia

Horário de verão não traz benefícios ao SIN, aponta MME

O Ministério de Minas e Energia concluiu que não há benefícios na aplicação do horário de verão. Se adotado novamente, não produziria resultados na redução do consumo nem na demanda máxima ou na mitigação de riscos de déficit de potência. E ainda, que as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao SIN na transição do período seco para o período úmido.

Em nota, a pasta ressaltou que solicitou novos estudos sobre o horário de verão ao Operador Nacional do Sistema Elétrico para o enfrentamento da atual conjuntura hidroenergética. Inclusive, o próprio diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, havia comentado sobre esse fato no CanalEnergia Entrevista do qual ele participou.

Fonte: Canal Energia

MME iniciará conversas para nova operação de ajuda ao setor elétrico

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica confirmou que o governo negocia uma nova operação de financiamento para o setor elétrico. A diretoria da entidade e membros do seu Conselho Diretor se reuniram na tarde desta quinta-feira, 21 de outubro, com membros da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia e da Economia para tratar das soluções que o MME vem coordenando para minimizar os impactos dos aumentos do custo da energia provocados pelas medidas de combate ao cenário de escassez hídrica.

Segundo a entidade, “estas soluções buscam atender às demandas que foram apresentadas nas últimas semanas, pela ABRADEE, no sentido de que a elevação dos custos que superam as receitas trazidas pela bandeira de escassez hídrica possa ser minimizada para os consumidores do mercado regulado (70% do mercado total)”, diz a nota.

Com isso, continua, a solução apresentada pelo MME é a da realização de uma operação de financiamento, com a participação do BNDES e um pool de bancos privados, que poderá ser concluída até o início do próximo ano. “O MME já deverá iniciar, na próxima semana, as discussões com essas instituições financeiras”.

Fonte: Canal Energia

Reajustes Tarifários

Algumas distribuidoras passaram pelo processo de reajuste tarifário em junho. A tabela abaixo resume os resultados.

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica