A estatal Eletrobras em pauta em 2020. Atualmente a holding controla grande parte dos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil. Além de principal acionista de subsidiárias, detém metade do capital de Itaipu Binacional em nome do governo brasileiro.
Há um processo de abertura e desestatização da Eletrobras para promover investimentos em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado associado à outorgas.
Atualmente, estudos em fase final no Ministério de Minas e Energia (MME) e de Economia (ME) estruturam a elaboração de projeto de lei que promoverá a privatização da gigante estatal. Simultaneamente aos estudos do MME e ME o tema está sendo discutido com os líderes do plenário brasileiro.
Segundo o Ministro do MME, Bento Albuquerque, as bases do negócios já anunciadas serão mantidas, como a pulverização do capital da holding no mercado, sem a participação da União – acionista controlador.
As atualizações setoriais quanto a modicidade tarifária e a modelagem societária esperadas com a Privatização, segundo Tribunal de Contas da União (TCU), apontam que a União já não dispõe de capacidade de investimento para a estatal.
Feitas as comparações entre os custos necessários para operação de usinas da estatal Eletrobras e o preço de mercado, os estudos apontam para a elevação do preço de energia do cativo entre 2 e 6 pontos percentuais dependendo do preço a ser recontratado no mercado regulado.
Por outro lado a redução do uso político da empresa e poder trazer eficiência para o serviço prestado com custos menores e melhores resultados nas suas operações.
O modelo de privatização, segundo Benjamin Zymler do TCU, prevê a adoção da golden share para questões estratégicas. Sendo em 2018, os principais riscos relacionados à privatização da Eletrobrás nos moldes propostos à época:
As questões seguem em debate e o Projeto de Lei para a execução do planejamento do MME quanto a Estatal e seus desdobramentos são debatidos nos bastidores da política energética brasileira.