O setor elétrico vive a expectativa da primeira redução do limite de acesso ao mercado livre convencional estabelecida pela portaria nº 514 de 2018, que prevê a diminuição da carga de 3 MW para 2,5 MW, em julho deste ano; e para 2 MW, em 2020. A tendência é de que uma grande parte desses agentes migre de ambiente no mercado livre, mas há casos em que a mudança pode não ser vantajosa. No geral, a estimativa é de que seja verificada uma sensível queda na pressão sobre os preços da fonte incentivada pelo aumento da disponibilidade desse produto e os agentes começam a pensar já nos passos para a ampliação do mercado livre nos próximos anos.
Para avaliar a viabilidade do Swap, deve ser considerado o fator de carga da unidade de consumo e a distribuidora onde se dá a conexão é possível que a manutenção do contrato atual seja melhor. A expectativa da empresa é de que a migração possa alcançar algo próximo a 80% dos consumidores especiais elegíveis à mudança.
Segundo o estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, 312 MW médios foram liberados pela migração de unidades que consumiam energia incentivada para a categoria convencional.
Para o ano de 2019, o documento aponta um potencial de 1.760 MW médios de energia incentivada a ser liberada com a mudança de categoria de consumidores especiais para livre convencional. Já para 2020 são 445 unidades cujo potencial é de liberação de 435 MW médios a partir de janeiro, caso os consumidores exerçam a opção de troca.
(Fonte: Canal Energia)